Os funcionários dos Correios decidiram em
assembleia, realizada na tarde desta
segunda-feira (2), no bairro do Comércio, em
Salvador, manter a greve da categoria, que começou
Os funcionários querem reajuste salarial com
base na inflação, mais R$ 300 reais de ganho
real, além de reajuste de R$ 45 no ticket de
alimentação e aumento no restante dos benefícios,
com base na inflação do período.
Segundo informações do Sindicato dos
Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios
e Telégrafos da Bahia (Sincotelba), uma audiência
de conciliação entre a empresa e os funcionários
será realizada na quarta-feira, em Brasília. Uma
nova assembleia da categoria será agendada
após a audiência, mas ainda não há data
confirmada.
De acordo com a assessoria dos Correios, na
Bahia, 74,03% do efetivo está presente trabalhando,
e somente os serviços com hora marcada (Sedex 10,
Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística
Reversa Domiciliária) estão suspensos. O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios
e Telégrafos da Bahia (Sincotelba), entretanto,
contesta a informação da empresa e diz que cerca
de 70% dos funcionários estão parados.
A decisão derruba a liminar concedida na última
segunda-feira (25) que determinou a manutenção
de 80% das atividades nas unidades da empresa.
Segundo os Correios, os "empregados que
aderiram à paralisação devem retornar aos seus
postos de trabalho imediatamente".
O motivo apontado por Pereira para declarar a
paralisação abusiva é que ela foi iniciada
enquanto ainda estava em andamento um processo
de negociação coletiva. Ele diz ainda que, com o
movimento declarado abusivo, na prática, os
trabalhadores que seguirem parados "não estão
em greve", e sim "ausentes do trabalho".
Em nota, a Federação Nacional dos Trabalhadores
em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares
(Fentect), que tem 31 sindicatos filiados, contestou
a decisão do TST. "Em nenhum momento, a
federação se absteve de realizar as negociações
com a ECT, tendo reiterado a disponibilidade do
Comando de Negociação. A própria direção da
empresa, por meio de nota, cancelou as
negociações devido à deflagração da greve",
afirmou a entidade.
Fonte: G1
Fonte: G1
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