O médico e o diretor do Hospital São José, em
Ilhéus, no sul da Bahia, foram ouvidos pela Polícia
Civil nesta sexta-feira (14), na investigação que
o parto realizado na Maternidade Santa Helena,
anexa ao hospital. Em depoimento, o médico que
fez as duas ultrassonografias de Cleidiane admitiu
à polícia que pode ter errado no último exame da
paciente.
O primeiro a ser ouvido pela polícia foi o diretor
do hospital e maternidade de Ilhéus. Ele disse que
conversou com toda a equipe que atendeu Cleidiane
e que, por conta do resultado do exame, eles
prepararam a cirurgia pra um parto de duas crianças.
A surpresa veio quando eles viram que só tinha uma
criança.
A delegada disse ainda que outras seis pessoas vão
ser ouvidas, entre elas o médico que fez o parto e
algumas das pessoas que presenciaram a cirurgia.
confirmou a versão de Cleidiane de que o exame
indicou que ela estava grávida de gêmeos. O exame
foi feito quando ela estava com 37 semanas de
gravidez.
O atendimento pré-parto feito pela técnica de
enfermagem, que não quis se identificar, ocorreu
em um consultório da unidade de saúde. A profissional
disse que a paciente deitou em uma maca e que
utilizou um equipamento específico para ouvir os
batimentos dos supostos dois bebês que ela disse
que estava esperando, mas só conseguiu escutar
um coração bater.
A dona de casa diz, no entanto, que antes do parto,
uma funcionária da maternidade ouviu o coração dos
dois bebês. A mulher afirma que estava grávida de
gêmeos porque uma ultrassonografia realizada por
ela em uma clínica particular, 21 dias antes do parto,
indicou que ela esperava duas crianças. "Na hora
que eu dei entrada no hospital, a mulher foi e deu o
toque e escutou o coração dos dois lados. Escutou
dos dois e falou que os dois estavam bem", disse
Cleidiane.
Fonte: G1
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